domingo, 22 de janeiro de 2012

A escolha da lagarta.

O termo grego psyche tinha dois significados originalmente. Um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo com uma forma de borboleta. Traduzem realmente o sexo feminino.

Existiam duas coisas para se pensar na vida naquela manha de domingo na vida de Camila: Pular ou não pular.
Seja qual for o final dessa história, pois o leitor que irá determinar Camila não conseguia suportar o peso da vida. Ela tinha 22 anos, mãos quentes, muita tristeza no coração e grandes asas de borboletas tatuadas nas costas. Ela gostava de sussurros e tinha duas borboletas amarelas em  um pote de vidro cheios de furos na tampa. Apesar de sua vidinha triste e pacata na Rua Augusta, onde sempre morou, Camila havia tido tudo sempre do melhor em sua casa e sempre ouve alguém que fosse secretamente apaixonado por sua maneira tão particular e comovente de cativar as pessoas, ela era especial de muitas maneiras, principalmente como mulher apesar de nunca ter realmente sentido a essência dessa palavra. Nessa manha de domingo ela só tem duas coisas a decidir, viver num mundo onde ela não pode suportar o peso do ar em seus frágeis pulmões ou morrer e deixa uma quantidade inimaginável de coisas fantásticas que ela ainda pode conquistar na vida. A todos que dizem ceticamente que a vida é cheia de escolhas mais uma ironia do nosso mundo doente para vocês: Para Camila: viver ou morrer meus amigos?

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