quarta-feira, 25 de agosto de 2010

lamparinas á querosene.

deixe que os fracos chorem tudo que há para chorar por que sem os fracos chorões de hoje não teremos os fortes sorridentes de amanha.
Já faz muitos anos que essas lembranças não me vem a cabeça foi no tempo em que as ruas de Nova York eram iluminadas não por grandes letreiros de neon, mas sim por lamparinas á querosene e dava pra ver todas as estrelas cadentes passando por nossas cabeças, sonhos bobos. E por aquelas ruas, becos e esquinas vagamos com nosso juízo no bolso, pintado o sete, fazendo travessuras vivendo em aventuras noturnas. Mas hoje eu estou aqui tão longe de ti divididos por mares e terras,por forças do destino e pelos letreiros de neon que apagam nossas estrelas, minha bambina, meu sangue ainda ferve todas as noite quando quando sinto seu perfume das Américas tropicais .

domingo, 15 de agosto de 2010

dias de chuva.

A morte é calma e pacifica ,a vida é mais dificil.
As luzes dos postes piscavam, eu andava tranquilamente sobre aquelas ruas molhadas com minhas soquetes novas. As ruas pareciam pequenos desertos, não ouvia mais as crianças a brincar ou os comerciantes a gritar uns com os outros,agora tudo era: silencio, paz, morte. Eu estava assustada e com frio mas apesar da chuva embaçar minha visão e dos meus olhos cansados quase não conseguirem se mater. abertos eu me sentia bem, como se estivesse a caminho do meu próprio fim .

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LSD

Você me veio com seus defeitos tortos,suas cicatrizes bem marcadas, sua melancolia no olhar,seus joelhos fracos,tornozelos inseguros, respiração terna e finalmente mão gentis abalando cada célula do meu corpo e dando sentido a minha inútil existência. Por que por mais simplório e não recíproco que fosse, eu daria qualquer coisa pra observar sua leve respiração embalada por sonhos ,segurar suas mão sentindo o sangue quente pulsar no ritimo do meu coração e ver o seu sorriso meio timido que me faz bambear as pernas.