sexta-feira, 22 de outubro de 2010

pense.

a vida não é vida sem o prato, do encanto que sempre tem fim.

Supondo que as estrelas sejam pedacinhos dos sonhos que não se tornaram realidade e que nas noites em que o céu está limpo uma criança com um sonho no olhar e um sorriso nos labios olha pela janela e contempla milhões de sonhos despedaçados representando todos os sorrisos do encanto e as lagrimas do pranto. Seria a vida tão ironica ?

sábado, 9 de outubro de 2010

lost.

'' vamos encontrar um bom lugar para se perder'' - Mariana Bicalho
Há duas palavras que as pessoas usam para me definir. A primeira é concerteza louca e a segunda é confusa, todas elas estão certas mas talvez juntando as duas palavras e mais alguns adjetivos desconhecidos por elas teríamos a palavra : perdida.
Perdida, meu caminho parecia longo e sem fim o horizonte era coberto por uma forte neblina que impedia-me de ver oque havia depois dos montes do sofrimento, montes que certamente eu teria de escalar. Via que não havia apenas eu naquela jornada desconhecida em volta de mim havia outras pessoas, com suas vidas e jornadas; Algumas no entanto não viam as flores pelo caminho e choravam pelo cansaço, outras tentavam mover os montes e mas todas elas com uma coisa em comum: situadas . Eu sentia-me diferente dessas, elas tentavam seguir seus caminhos com um destino, mas eu sentia que o meu não tinha um, eu estava numa busca por uma resposta de uma pergunta que não tinha sido feita ainda e pelo que parecia não iria desistir de buscar por ela, e apesar de perdida sentia-me mais equilibrada que qualquer um dos situados a minha volta.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

run away.

eu estou sempre partindo, apesar do meu trem ser o ultimo a partir, sinto me bem ao saber que terei sido deixada, por que a dor de deixar alguém poderia consumir-me ate a alma.

 

Tomava meu café expresso com um pouco de creme de baunilha em cima e ouvia as tristes despedidas ao meu lado, pessoas prestes a largar tudo o que conhecem e arriscar totalmente suas vidas longe de tudo que amam e conhecem. Para alguns essas palavras parecem assustadoras, para mim não. Eu sabia que o que estava fazendo era injusto com muitos: ir embora, fugir de tudo que conheço, jogar meu corpo no mundo, encontrar meu lugar sem me despedir, mas eu precisava daquilo a adrenalina corria nas minhas veias e a minha respiração tinha variações notáveis de acordo com meus pensamentos. Mas afinal eu nunca tinha tido tanta incerteza na vida, o frio na barriga nunca foi tão desejável. Era chegado a hora embarquei as 3:15 da manha num dia qualquer da minha juventude no vagão corri o olhar pela plataforma 197 pela ultima vez, vi as lagrimas de saudade, os acenos de :´´ até mais vê `` e por fim a esperança nos meus olhos refletida na minha janela.