quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jacarandá.

Não me deixe, não me deixe ir pra Jacarandá por que se eu for eu não volto de lá, não, não não eu não volto de lá. Não me esquece mesmo que eu não apareça, mesmo que você quase me esqueça mesmo que eu mereça não me deixe ir pra Jacarandá. Em Jacarandá não tem dia nem noite, em Jacarandá não tem guerra, nem fome, não tem mulher nem homem, não tem ofença, não tem dor, não tem grito em Jacarandá não tem mentira, ironia ser eu for um dia não volto de lá. Se eu for pra Jacarandá eu não volto de lá entro pelo tunel de terra de lá  me enterro e reitero que se for não volto de lá , o ar acaba, a luz acaba e de Jacarandá, do infinito, do limbo, do silencio, da morte eu não vou voltar mais.